sexta-feira, 18 de junho de 2021

Trajetória de Raimundo Targino da Costa


RAIMUNDO TARGINO DA COSTA, nascido aos 10 de junho de 1922 no Distrito de Soledade, município de Apodi/RN, fruto da união de António Targino de Oliveira e Arcanja Maria do Rosário, família extensa e tradicional de agricultores. Raimundo viveu desde a sua infância na comunidade de Soledade, até o seu falecimento, no dia 31 de Dezembro de 2011, aos 89 anos. 

Aos 25 anos de idade, casou-se com Antônia Targino da Costa, com a quem construiu uma vida matrimonial de 64 anos, a união deu fruto a 16 filhos, dos quais sobreviveram 11 sendo eles: Francisco Paulo Targino (já foi vereador da comunidade), Manoel Targino de Oliveira, Irene Targino da Costa, Francisco de Assis Targino, José Targino da Costa, Cezar Augusto Targino, Carlos Augusto Targino, Irineide Targino da Costa, Raimundo Targino da Costa Filho, Paulo Targino da Costa e Marcos Targino. 

Raimundo Targino sempre participou ativamente para a realização de obras e serviços em geral que beneficiaram a comunidade em geral, tinha prazer em servir, fosse em forma de trabalho físico ou partilhando o fruto de seu trabalho. Ainda participou da construção de lavanderia publica, mini-posto de saúde e a até então Igreja católica, construída em terreno doado pelo mesmo, bem como o terreno para construção da UBS, conjunto habitacional, cemitério e foi responsável pela doação de terrenos para a construção da maioria das casas da comunidade, teve que recuar seu terreno em várias hectares de terra para o desvio da atual RN que liga a comunidade a BR 405. 

Durante toda sua vida procurou passar adiante, não só para seus filhos, netos e bisnetos, mas para toda a comunidade o seu legado de honestidade, força de vontade e garra para trabalhar e conseguir vencer. Mesmo não tendo sido alfabetizado, prezou bastante a educação de seus filhos e netos enquanto lúcido, acreditando ser esse o caminho mais propício para se obter uma vida digna e de sucesso. 

Sempre considerou a comunidade com uma família, boa prova disso era o modo como reagia ante a furtos constantes de suas criações de caprino, nunca se mostrando irritado, pois acreditava que de algum modo aquilo era uma forma de saciar a fome de alguém que não estava em boas condições financeiras. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pesquisar este blog

Facebook